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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ministro francês confirma corte de nota de crédito por agência de classificação

Para François Baroin, rebaixamento de rating de AAA para AA+ ‘não é uma catástrofe’

13 de janeiro de 2012 | 17h 28
 
Gustavo Nicoletta, da Agência Estado
Texto atualizado 

PARIS - O ministro de Finanças da França, François Baroin, confirmou que a agência de classificação de risco Standard and Poor's rebaixou o rating do país de AAA para AA+, mas insistiu que a mudança não é uma catástrofe e que o governo continua comprometido a reformar a economia.

"Claro que preferíamos ter mantido o rating AAA", disse Baroin durante uma entrevista concedida à rede de televisão France 2. Ele acrescentou que o governo francês não pretende anunciar um terceiro plano de austeridade fiscal. 

Em dezembro, a Standard & Poor''s colocou em revisão para potencial rebaixamento os ratings de 15 países da zona do euro, afirmando que a tensão sistêmica no bloco monetário aumentaram e passaram a ameaçar o crédito da região como um todo. 

Na ocasião, a S&P disse que as tensões sistêmicas na zona do euro decorrem de cinco fatores interligados - as condições apertadas de crédito, os prêmios de risco elevados registrados em dívidas soberanas europeias (algumas delas com a nota máxima, triplo A), a falta de acordo entre as autoridades da região sobre como conter a crise e garantir integração fiscal e econômica, os níveis elevados de endividamento de governos e famílias e o risco crescente de uma recessão na zona do euro em 2012. 

Estados Unidos
Em agosto de 2011, uma decisão inédita da S&P levou ao rebaixamento da avaliação de risco do crédito de longo prazo dos Estados Unidos. Na ocasião, aa nota de risco de crédito dos EUA da agência Standard & Poor"s passou de AAA - a avaliação mantida nos últimos 70 anos e a mais elevada do ranking - para AA+. 

A medida foi tomada três dias depois da sanção da lei que evitou a suspensão de pagamentos pelo governo americano que esboçou o plano de ajuste de US$ 2,1 trilhões nas contas públicas federais nos próximos dez anos.

As informações são da Dow Jones.

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