ECONOMIA E DIREITO DU PARÁ

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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Desenvolvimento e ciência

 Por Delfim Neto*( 26/02/2012, 09h16) 

 

Os Estados Unidos são a fonte mais avançada do conhecimento técnico-científico e o Brasil poderá se beneficiar do entrosamento. Não custa lembrar que a China mantém 200 mil cientistas em universidades e centros de pesquisa no exterior.

 

Dilma rousseff tem viagem marcada para o início do mês de abril aos Estados Unidos, onde vai se encontrar com Barack Obama. Vai cumprir uma agenda, cujos destaques serão os temas relacionados com a educação, em particular iniciativas para turbinar o Programa Ciência sem Fronteiras, que prevê o intercâmbio de professores americanos e alunos brasileiros nas universidades e centros de pesquisas dos dois países.

 

É intenção do governo – segundo informou o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, em entrevista a CartaCapital na quarta 15 de fevereiro – aumentar neste ano para 18 mil o número de bolsas em cursos de pós-graduação no exterior e não somente nos EUA. Faz parte do objetivo estratégico de ampliar os incentivos à inovação, anunciado pela presidenta Dilma no fim de 2011, o financiamento oficial a 100 mil bolsistas brasileiros nos próximos três a quatro anos, em todas as áreas que ofereçam a oportunidade de acelerar o desenvolvimento tecnológico.

Os Estados Unidos são ainda a fonte mais avançada do conhecimento técnico-científico e, prosperando os acordos que se pretende firmar durante a visita, a economia brasileira poderá se beneficiar muito desse entrosamento, especialmente o seu setor industrial que depende fundamentalmente da inovação para garantir a futura capacidade de competição nos mercados mundiais. Não custa lembrar que o grande competidor universal mantém 200 mil chineses estudando em universidades e cursos científicos no exterior, aproximadamente 80% nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra.

fonte: http://www.cartacapital.com.br/economia/desenvolvimento-e-ciencia/?autor=16

* Delfim Netto é economista, formado pela USP e professor de Economia, foi ministro de Estado e deputado federal.

Banco Central vende R$ 1,5 bi em swap cambial reverso


Banco Central vende R$ 1,5 bi em swap cambial reverso

Nesta manhã, a moeda se recupera após o leilão, e tem alta de 0,35%, a R$ 1,705
Nesta manhã, a moeda se recupera após o leilão, e tem alta de 0,35%, a R$ 1,705

Comunidade


O Banco Central (BC) realizou nesta manhã venda de contratos de swap cambial reverso, visando conter a desvalorização do dólar, em operação que movimentou R$ 1,523 bilhão. 
 

Nesta manhã, a autoridade monetária ofertou 40 mil contratos, com vencimentos em abril e julho deste ano. Desse total, 30,5 mil foram comprados pelas instituições.

O mercado levou 20 mil contratos com vencimento em abril, totalizando R$ 999,7 milhões, e 10,5 mil contratos com vencimento em julho, somando R$ 523,3 milhões.

Nesse tipo de operação, o BC paga juros às instituições e assume os ganhos ou perdas da variação cambial até o vencimento do contrato. Na prática, é como uma compra de dólares no mercado futuro.

Na terça-feira (28/2), o dólar fechou o dia com queda de 0,3%, a R$ 1,699. Nesta manhã, a moeda se recupera após o leilão, e tem alta de 0,35%, a R$ 1,705.

O último leilão de swap reverso feito pelo BC ocorreu na quinta-feira (23/2), quando a autoridade monetária emitiu R$ 175 milhões em contratos.

fonte: http://www.brasileconomico.ig.com.br/noticias/banco-central-vende-us-15-bi-em-swap-cambial-reverso_113688.html, por Felipe Peroni   (fperoni@brasileconomico.com.br) 29/02/12 11:25

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mercado baixa previsão de inflação de 2012 pela nona semana seguida


30/01/2012 08h36

Estimativa recuou de 5,29% para 5,28% na semana passada, diz BC.
Para 2013, porém, mercado prevê mais juros e menos crescimento do PIB.


Alexandro Martello Do G1, em Brasília



A previsão dos economistas dos bancos para o Índice Nacional de Preços ao Mercado Amplo (IPCA) deste ano recuou de 5,29% para 5,28% na última semana, informou nesta segunda-feira (27) o Banco Central, por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus.
O documento é fruto de pesquisa com as instituições financeiras. Trata-se da nona semana consecutiva de queda da estimativa do mercado para o IPCA deste ano. Para 2013, a previsão do mercado para o IPCA ficou estável em 5%.

Sistema de metas de inflação
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Para 2012 e 2013, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% - no teto do sistema de metas.

Taxa de juros
Após a redução dos juros para 10,5% ao ano em janeiro, os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa de que os juros básicos da economia brasileira serão reduzidos novamente em 2012.

A previsão para a taxa básica de juros da economia no fim deste ano permaneceu em 9,5% ao ano, o que pressupõe um corte para 10% ao ano em março, para 9,63% ao ano em abril (previsão anterior era de 9,5% ao ano) e, em maio, um recuo para 9,5% ao ano.
Os economistas dos bancos seguem estimando, porém, alta dos juros em 2013 - uma vez que a taxa prevista para o fim do ano que vem está em 10,38% ao ano. Com isso, houve aumento frente à estimativa feita na semana retrasada para o fim do próximo ano, que era de 10,25% ao ano.

Crescimento e câmbio
A estimativa dos economistas dos bancos para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012 permaneceu estável em 3,27% na semana passada. Para 2013, porém, a projeção de expansão econômica, do mercado financeiro, recuou de 4,25% para 4,15%.

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 subiu de R$ 1,78 para R$ 1,80 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa permaneceu inalterada em R$ 1,75 por dólar.

Balança comercial
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 subiu de US$ 19,6 bilhões para US$ 19,8 bilhões na semana passada.

Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira avançou de US$ 14,5 bilhões para US$ 15 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil permaneceu estável em US$ 55 bilhões. Já para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros diretos subiu de US$ 54 bilhões para US$ 55 bilhões.

http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2012/01/mercado-baixa-previsao-de-inflacao-de-2012-pela-nona-semana-seguida.html