ECONOMIA E DIREITO DU PARÁ

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terça-feira, 12 de julho de 2011

A greve dos Servidores da UFT

É interessante observar como a mentalidade das pessoas continua a mesma. Seja no norte ou no sul, seja no executivo municipal, estadual ou fedral, e as cabecinhas pensam da mesma forma, nao há inovaçao, nao há diferença, nao há mudança, sao todos gado do mesmo curral, ou melhor, todos pertecentes ao nosso querido Brasil.

Os servidores da UFT entraram em greve no começo do mes de junho, com reivindicações mais que pertinentes e merecedoras, seguindo os proeminentes e auspiciosos comandantes da FASUBRA, de maneira a deflagrar uma greve que muitos, por aqui, nao quiseram ou nao foram capazes de sopesar o momento político, economico e jurídico. Alguns deram enfase mais ao político, outros arrotaram posicionamentos "jurídicos" e quase ninquem falou de questoes economicas, e outros permaneceram na inércia necessária para conformar o curral de massas. Todos buscando o mesmo objetivo, melhorias salariais, bem como melhores condições de trabalhos (30horas).

Como já dito, nossos companheiros da Fasubra tomaram sua decisao de deflagrar a greve no começo de junho por meio de um placar apertadíssimo, salvo engano, 65 a 62, de modo que se buscasse abalar as estruturas do Executivo Federal e assim ter suas reivindicações atendidas. Porém, o tiro saiu pela culatra, uma vez que o MPOG endureceu ao dizer que só voltava às negociações se a FASUBRA supendesse a greve. A FASUBRA num ato de desespero, sem consultar suas bases, cedeu à chantagem ( infantil) do MPOG e deliberou pela suspensao da greve, sem ao menos uma única benesse da outra parte.

O que é mais incrível é que até o momento seis federais já acataram as posições fasubrais, retornando suas atividades normais, sem pelo menos ter 10% das reivindicações atendidas. Todos voltaram como verdadeiros soldados obedientes que buscam defender a pátria das garras do inimigo: a desassistencia do serviço público.

Todavia, e graças a Deus até o momento 17 federais decidiram pela manutençao da greve, o que mostra que há uma luz no fim do túnel, e retornando pra as bandas do Tocantins, espero que os servidores da UFT , hoje à tarde, nao se ajoelhem em nome da defesa da pátria.