ECONOMIA E DIREITO DU PARÁ

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

COISAS DO TOCANTINS


Há dias não escrevo neste blog, muito em razão dos compromissos não só de trabalho, mas também de estudos que me tenho submetido nos últimos meses. Mas, não poderia deixar de tratar de um assunto tão interessante como o da subserviência dos Meios de Comunicação daqui de Palmas, em especial os blogs ou sites políticos destas terras siqueiristas.

Cada dia a gente vê pseudo-opiniões imparciais, de certos jornalistas, que usam o diploma para propalar a puxação de saco do governo local, em busca de algum patrocínio financeiro ou mesmo de alguma outra benesse para seu grupo particular, utilizando-se muitas vezes de certas nuances de intelectualismo, no intuito do convencimento da corja de sectários da situação, ou mesmo desmamados que repugnam abjetamente a figura do chefe tocantinense.

Ao se olhar para os dois lados, verificará que são farinha do mesmo saco, tanto os que odeiam quanto os que são odiados, por mamar nas tetas da vaca pública, diga-se, do erário público. E neste meio, como porta voz da imparcialidade, surgem jornalistas abnegados pela informação, isenta de qualquer resquício tendencioso, divulgando notícias e opiniões sobre quão maravilhoso são as ações de nosso deus siqueirista, na intenção de salvar este Estado das mãos de larápios e desalmados, que o saquearam por longos oito anos, e, que por isso mesmo, ficou esta terra tão esquecida e jogada na latrina do descaso e da corrupção. 

Tentam passar a imagem de santo do atual governador, como se este pegasse agora a máquina estatal afundada em desgoverno, em virtude somente dos oito anos do governo anterior, sem lembrar, comodamente, que o Estado anteriormente já fora governado pelo deus tocantinense, que por razões óbvias não deu causa ao desenvolvimento do Tocantins. Isso nao foi possível porque o governador estava ocupado em grilar terras públicas para si e para sua corja de amigos e subalternos, os quais adquiriram propriedades a título de doação, em nome do interesse público. Segundo a Revista Istoé, até a diretora de rede afiliada da Rede Globo no Tocantins participou do lote de grilagem.

O segmento de comunicação do Tocantins funciona como uma blindagem para o atual governador, ou seja, qualquer questionamento ou mesmo ameaçazinha de algum "caluniador" vem a “opinião pública” externar seu repudio ou mesmo defender publicamente os atos do governador e de seus auxiliares. E os que ousam pular fora da receita de elogios são defenestrados do orçamento da Secretaria de Comunicação do Governo como cachorro vira-lata é posto para fora de festa de aniversário. 

Logo, nota-se o quanto há de imparcialidade nos meios de comunicação do Tocantins, principalmente a de alguns diários políticos aqui de Palmas, que privilegiam a divulgação das boas novas do executivo estadual, como forma de externar sua admiração e subserviência ao dono do Tocantins. Eis a imprensa livre que todos nós queremos.



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